O Sirius, como foi batizado, irá acelerar elétrons e contribuirá com diversas áreas da ciência, como física, medicina e biologia, atraindo cientistas renomados de todo o mundo.
O UVX está em funcionamento desde 1997, e é o único equipamento do tipo em toda a América Latina, com suas 16 estações experimentais. Ele permite o mapeamento do interior de diversas estruturas subatômicas, através de imagens em diversos comprimentos de luz, como infravermelho e raios X. No entanto, ele não é tão preciso quanto o equipamentos similares localizados nos EUA e Europa.
O novo acelerador de partículas será construído em uma área 150 mil m2, e será equipado com tecnologia de ponta, oferecendo resultados muito mais precisos do que o UVX, o que o colocará entre os melhores aceleradores de partículas do mundo.
Com um orçamento previsto de R$ 650 milhões, o Sirius deverá ficar pronto em 2016.
“O projeto conceitual está concluído. Originalmente ele já era competitivo em relação aos outros aceleradores de terceira geração, mas o comitê internacional de avaliadores nos desafiou a fazer um projeto ainda mais arrojado. Agora ele traz uma série de inovações que o colocam, de fato, entre os melhores equipamentos do mundo”, afirmou Antonio José Roque da Silva, diretor do Laboratório onde o acelerador será construído.
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